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Atitude é o que importa

Por Jefferson E. S. Machado*

Muitas vezes queremos mudar o mundo. Muitas vezes queremos ser revolucionários. Mostrar para todos que somos capazes de atitudes que mudarão a História da Humanidade.
Mas como anda o nosso entorno. Será que em pequenos gestos fazemos diferença no habitat em que moramos. Conheço muitos ativistas sociais que nem sequer tem tempo de ver como está a condição da rua onde moram. Não sabe com está a vida de seu vizinho, que muitas vezes precisa de uma palavra de incentivo e está pensando em cometer o suicídio, por estar sozinho. O que será que importa? Um ideal ou o outro ser que clama por uma palavra de carinho.
Costumo dizer a amigos, que se cada um de nós colocasse nossos dons a disposição do local em que moramos a nossa rua seria muito melhor e poderíamos mudar a vida de muitas pessoas.
Por exemplo: Se todos que fossem professores dedicassem uma parte de seu tempo para dar reforço escolar para aqueles vizinhos que tem dificuldade em alguma matéria na escola. Se todos que fossem da área de saúde cedessem parte de seu tempo para dar palestras e orientações sobre como evitar doenças ligadas a miséria e a falta de informação. Se cada um que tivesse um conhecimento específico o colocasse em nome de uma vida melhor de seu entorno, aí sim estaríamos transformando uma nação.
Esperamos sempre dos políticos, porém se estivermos organizados, fazendo a parte que seria deles, eles terão mais respeito ao dirigirem-se a nós com suas propostas ilusórias e seus engodos eleitorais. Não basta tentar votar direito. Temos que fazer mais. Através de atitudes concretas temos que mudar o mínimo.isso é, O que está perto de nós. Por isso, junte seus amigos da vizinhança e comece a fazer algo para mudar a vida do seu próximo. Dê aulas, faça campanhas de orientação sobre os problemas que a comunidade inventa. Faça alguma coisa. Porque senão de dois em dois anos você vai continuar discutindo assuntos como aborto, corrupção e outros que não vão mudar a sua realidade. O que vai mudar o local onde nós moramos é nossa atitude!

* Professor Mestre em História Comparada pela UFRJ. Professor de História da Universidade Moacyr Soereder Bastos. Membro da Ordem Franciscana Secular – OFS. Um dos colaboradores da Casa Perfeita Alegria.

1 comentários:

Alexandre Shimono disse...

Compartilho da opinião do professor. A impressão que eu tenho do brasileiro é que ele está interessado apenas em seus direitos como cidadão, não em seus deveres. Para o brasileiro, bastaria ir para o trabalho todo dia, pagar os impostos, e o governo resolveria tudo. É exatamente por darmos tanta responsabilidade para o governo e tira-la das nossas costas que os políticos acabam tendo tanto poder.

Seria sim necessário que cada um prezasse pela sua vizinhança, acompanhasse suas condições ao longo dos anos, e que tentasse sim passar o conhecimento que tem aos que estão à sua volta. Nós nos isolamos em nossas casas, ignoramos tudo que acontece ao nosso redor por julgar não ser de nossa responsabilidade, e depois nos juntamos para reclamar.

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